Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos: Nossa luta contra o fundamentalismo e por justiça Reprodutiva

Painel 4 realizado na Casa da Resistência das Mulheres, X FOSPA. Crédito: Fran Ribeiro/SOS Corpo.

A Casa da Resistência das Mulheres deu continuidade à sua programação neste sábado, 30, no auditório setorial básico 1, na UFPA, com seu quarto painel, denominado: “Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos – Nossa luta contra o fundamentalismo e por justiça Reprodutiva”, com as ativistas Elisa Aníbal, da AMB/Brasil; Lilian Celiberti, do Cotidiano Mujer, do Uruguai; e Maria das Dores Almeida, do IMENA/Rede Fulanas/AMNB/Brasil. A atividade faz parte do X Fórum Social Panamazônico.

Elisa Aníbal, militante da AMB, trouxe dois dados muito importantes para a reflexão sobre o tema: o primeiro é que, diferente do que a maioria de nós pode pensar, o Brasil é líder mundial nas políticas fundamentalistas contra os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres e pessoas que gestam; e o segundo é que o país foi campeão mundial nas mortes maternas durante a pandemia da covid-19, ou seja, mortes evitáveis, que revelam a falha do Estado em proteger essas mulheres. Além disso, Aníbal revelou que 62% das mulheres brasileiras já tiveram pelo menos uma gravidez não planejada durante sua vida fértil, representando 8 a cada 10 mulheres brasileiras. 

A mediação foi de Rivane Arantes, do SOS/AMB/Brasil; e a relatoria de Eliana Bogéa, da Rede Liberdade/Brasil; e Estefany Ramos, da Colômbia.

Painel 4 realizado na Casa da Resistência das Mulheres, X FOSPA. Crédito: Fran Ribeiro/SOS Corpo.

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