Giro AMB – Roraima

Confira aqui o que rolou nos estados no processo de construção deste mês de luta feminista, as principais atividades, atos e as avaliação dos territórios sobre as ações, mobilizações, alianças entre movimentos e debate com a sociedade. 


Em Boa Vista, o Núcleo de Mulheres de Roraima – NUMUR realizou uma live, um sarau e três rodas de conversa virtuais sobre feminismo, agroecologia, racismo e luta anticapitalista. A live denunciou os mais diversos impactos do garimpo na Amazônia, cutucando interesses políticos e econômicos de poderosos deste território. O sarau priorizou visibilizar artistas negras, indígenas e migrantes, e exibir, ao lado do palco, nomes de mulheres históricas. 



Além disso, o NUMUR também produziu uma ação de colagem de lambes, adesivaço em carros e, por fim, projeções na parede do prédio da Assembleia Legislativa do estado. Foram projetados dados locais de feminicídio, violência contra mulher, racismo, e exibidas frases sobre o garimpo, carestia, agrotóxicos, mineração e criminalização dos movimentos sociais. Houve bastante incômodo e pressão, por parte de servidores da casa, para que não fosse projetada a pauta do Fora Bolsonaro, porém “resistimos e seguimos com a projeção”, contaram as compas do NUMUR. 


Foto de projeção nos muros da Assembleia Legislativa do estado, nela a frase: "Roraima tem aumento de 150% nos feminicídios em 2020."
#PraTodesVerem – Foto de projeção nos muros da Assembleia Legislativa do estado, nela a frase: “Roraima tem aumento de 150% nos feminicídios em 2020.”

Nestas construções do mês de luta houve uma aproximação, bem positiva, com as mulheres que trabalham com produção agroecológica. E foi avaliado que todas as ações realizadas foram importantes para fortalecer tanto o NUMUR quanto a AMB na região.