Giro AMB – Rio de Janeiro
Confira aqui o que rolou nos estados no processo de construção deste mês de luta feminista, as principais atividades, atos e as avaliação dos territórios sobre as ações, mobilizações, alianças entre movimentos e debate com a sociedade.
A AMB RJ, na região dos Lagos, desenvolveu atividades de denúncia de feminicídios e da violência contra as mulheres. Participou de entrevistas de TV e rádio na mídia local, produziu materiais para redes sociais e um vídeo homenageando Elza Soares. Um ponto de destaque, para elas, foi a aproximação de um grupo de jovens argentinas – moradoras da região – que se engajaram nas atividades de rua do agrupamento, após terem conhecido a AMB Lagos pela internet. As companheiras também realizaram uma live, no #14M, para se somar na cobrança pela punição dos mandantes do assassinato de Marielle Franco e Anderson.
Na capital carioca, a AMB Rio focou as energias na realização de rodas de conversa sobre economia solidária, cuidados, lutas coletivas e na produção de um vídeo sobre dignidade menstrual. Investem, desde 2019, numa articulação entre movimentos feministas locais para a construção coletiva de lutas e eventos que dizem respeito ao calendário feminista. Foi dessa forma que abriram um leque de alianças com foco no feminismo e objetivo de construir mais autonomamente os espaços de luta, porém destacaram que a pandemia fez retroceder essa construção coletiva. “Estamos no momento de reorganizar e voltar a acumular esse conjunto de forças do campo feminista, retomando nossas alianças estratégicas. Por isso não investimos tanto na construção do ato do 8 de março [deste ano]”, avaliou a AMB Rio.