GIRO AMB – Bahia

Confira aqui o que rolou nos estados no processo de construção deste mês de luta feminista, as principais atividades, atos e as avaliação dos territórios sobre as ações, mobilizações, alianças entre movimentos e debate com a sociedade.

Assim como nos últimos 10 anos, nesse 8 de março, a comunidade do Calafate, em Salvador, acordou às 5h da manhã com a Alvorada Feminista, anunciando o começo do dia de luta das mulheres.

O Coletivo de Mulheres do Calafate vem, desde 2017, construindo um novo formato para os atos do 8 de março, prezando por uma construção horizontal e pela maior presença de grupos de mulheres negras populares, garantindo diversidade nas pautas do movimento feminista. Neste ano, as companheiras decidiram por se aliançar com grupos fora da lógica partidária em um ato alternativo à caminhada puxada pelos partidos, que foi marcado pela articulação e organização coletiva com a Rede de Mulheres Negras e Populares.


“A luta antirracista é essencial para o movimento, por isso a escolha política de se ausentar da caminhada e fazer um ato que focasse, de fato, nisso foi necessária”, colocou a AMB BA. Na avaliação das companheiras, essa situação fragilizou algumas alianças mais institucionalizadas, porém causou também uma reflexão profunda sobre as relações.

Já as companheiras da cidade de Lauro de Freitas seguiram com a caminhada articulada pelos grupos e mulheres que integram o 8M Bahia. A caminhada seguiu até o ato alternativo, onde houveram falas políticas e o encontro dos dois grupos que integram a AMB BA – Coletivo de Mulheres do Calafate e Núcleo Feminista Lauro de Freitas.