Comunicar o nosso mundo para semear Margaridas
FONTE: Comunicação CONTAG – Barack Fernandes
“É emocionante ver tantas mulheres juntas caminhando rumo a mais uma edição da Marcha das Margaridas. Foram dois dias de troca de experiências e de pensar em estratégias de comunicação desenvolvidas pelos movimentos do campo popular e feministas que serão fundamentais para mostrar a luta e o protagonismo das mulheres do campo, da floresta e das águas”.
Esperançosa e com pensamentos positivos, a secretária de Mulheres da CONTAG e coordenadora Geral da Marcha das Margaridas 2019, Mazé Morais, avaliou a 1ª Oficina de Autoformação Preparatória do curso comunicar o nosso mundo para semear margaridas: práticas e estratégias de comunicação popular feminista, realizada de 27 e 28 de abril de 2022, no CESIR/CONTAG, em Brasília/DF.
“Foi um momento importante de escuta, de conhecimento e de reafirmação da importância da comunicação popular e feminista para divulgar, mobilizar e potencializar a Marcha das Margaridas, o Festival Nacional da Juventude Rural e outras ações no Sistema Confederativo (Sindicatos, Federações e CONTAG)”, compartilha a secretária de Jovens da CONTAG, Mônica Bufon.
Durante os dois dias, as participantes debateram sobre o contexto atual e as narrativas antidemocráticas, conservadoras e fascistas, na perspectiva de construir uma comunicação contra hegemônica a partir de uma comunicação popular e feminista.
Outro momento muito marcante foi a ciranda de experiências sobre comunicação popular, com relato das estratégias de comunicação das organizações convidadas, inclusive trazendo experiências de como a CONTAG e outras entidades fizeram a cobertura da Marcha das Margaridas 2019.
Ao final foi apresentado a intencionalidade, objetivos, proposta metodológica e calendário do curso comunicar o nosso mundo para semear margaridas: práticas e estratégias de comunicação popular feminista.
Previsto para ser realizado em várias etapas presencias e virtuais, (de agosto de 2022 a julho de 2023), contemplando 50 jovens margaridas, o Curso deve debater a internet como dispositivo de poder e a comunicação como elemento crucial da disputa hegemônica; a importância de uma comunicação popular, trazendo o feminismo na narrativa; e pensar estratégias de comunicação popular que dialoguem com a campanha eleitoral e a Marcha das Margaridas.
“A partir do Curso queremos criar uma grande Rede de comunicadoras populares da Marcha das Margaridas, com a participação de mulheres da CONTAG, Federações e organizações de comunicação e de parceiras da Marcha”, firmou a secretária de Mulheres da CONTAG, Mazé Morais.