5 anos se passaram e a principal pergunta sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson, ainda continua sem resposta!

De 14 de março de 2018 até então, o racismo, o ódio, a barbárie, a misoginia e a LGBTfobia levaram centenas de vidas negras, indígenas, LBTs, de mulheres no país. Ceifadas pela política genocida dos bolsonaristas.

Neste tempo ocorreram várias trocas nas equipes responsáveis pela investigação no Ministério Público e na Polícia Civil. Diversos promotores e delegados assumiram o caso sem apresentarem nenhuma resolução! Também houve grandes atrasos no envio de arquivos contendo fotos e vídeos do caso, que poderiam ajudar na elucidação do crime. Mas, o que justifica essas trocas e tanta demora?

Com a recente mudança para um governo democrático no Brasil, crescem as esperanças de que as autoridades responsáveis farão seu papel. No último dia 8 de março em sua homenagem, memória e pela luta contra a violência política de gênero, foi anunciado pelo Ministério das Mulheres e Governo Federal que a data de 14 de março, será agora oficialmente o Dia de Enfrentamento à Violência Política no Brasil.

Porém, ainda temos um caminho tortuoso pela frente, até que se faça justiça. Por isso é fundamental continuarmos a pressão, multiplicando e defendendo o legado de Marielle, cobrando justiça por esse crime bárbaro e por tantas outras mulheres que vem sofrendo com a violência do estado, o racismo, o machismo, a LBTfobia, a miséria e a fome.

Marielle e seu legado não serão interrompidos!

Continuamos exigindo respostas e justiça: Quem mandou matar Marielle e por quê?